
O conceito inicial do desenvolvimento do Brasilia partiu de Rudolph Leiding, então presidente da VW, que queria nada menos que um modelo que sucedesse o lendário Fusca. Fora isso, deveria competir com as “novas ameaças” que chegavam ao mercado brasileiro, mais precisamente o Chevrolet Chevette e o Dodge 1800. Deveria ainda ser um carro compacto, econômico (tempos de crise do petróleo), resistente como um Fusca, porém mais confortável.
A “mini-Variant”, assim denominada pela imprensa antes de seu lançamento, era um veículo de linhas mais desenvolvidas que a própria Variant. Media 4,01 metros de comprimento, ou 17 cm menos que um Fusca, porém com o mesmo entre-eixos.
Embora projeto genuinamente nacional, o VW Brasilia seguia a linha dos produtos cujos desenhos nascem nos VW Typ-4 (conhecidos aqui como “Variant alemã” ou “TL alemão”), dos quais a “nossa” guarda muitas semelhanças, caso da dianteira e seus faróis, painel de instrumentos ou mesmo lanternas traseiras.
Ao longo dos nove anos em que foi produzido, pouca coisa mudou no VW Brasilia, e aqui no blog vamos mostrar ano a ano as alterações e sempre que possível, amostras das cores das carrocerias nos respectivos anos, sempre com o objetivo de colaborar na manutenção e preservação deste hoje raro automóvel. Há espaço também para curiosidades sobre o Brasilia, como alguns modelos sobreviventes fora do país ou a participação do carro nas competições. Acompanhe.
Grande abraço,
Rubens Caruso Jr.
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